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7 fatores que podem influenciar o surgimento do câncer do colo do útero

4 minutos
Ainda que não tenha sido encontrada uma relação direta, tanto o sedentarismo quanto a falta de uma alimentação saudável podem fazer com que tenhamos um excesso de toxinas, causando um aumento da produção de células tumorais.
7 fatores que podem influenciar o surgimento do câncer do colo do útero
Última atualização: 20 dezembro, 2022

O câncer do colo do útero é uma das variedades desta doença que mais afeta a população feminina em todo o mundo.

Ela ocorre pelo crescimento anormal das células do cérvix, as quais passam a formar tumores ao se transformarem em malignas.

Apesar de hoje em dia a medicina ter facilitado seu tratamento e detecção, esta continua sendo a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres de 30 a 59 anos de idade.

A maior parte dos casos tem uma relação direta com as infecções causadas pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV); no entanto, também foram estudadas outras causas que podem ter algo a ver.

Tendo em conta que muitas mulheres não receberam informações a este respeito, a seguir queremos compartilhar em detalhes os sete fatores que foram vinculados ao surgimento do câncer do colo do útero.

1. Vírus do Papiloma Humano (HPV)

Some figure

98% das lesões pré-cancerosas que derivam no câncer do colo do útero têm uma relação com algum dos tipos de HPV.

Os homens são os portadores do vírus e o transmitem à mulher por meio das relações sexuais.

Até agora, um dos métodos mais eficazes para evitar o contágio é a vacina, que se aplica a partir dos 9 anos até os 45, em três doses.

2. Início precoce das relações sexuais

O início precoce da vida sexual pode ser prejudicial para a mulher porque o útero ainda não alcançou seu maior grau de “maturidade”, e por isso está mais suscetível a vírus e doenças.

A educação sexual desde idades jovens é a chave para conhecer este tipo de risco e outras consequências que a prática pode ter para a saúde.

3. O hábito de fumar pode desencadear o câncer do colo do útero

Some figure

O consumo excessivo do cigarro não apenas é a principal causa do câncer de pulmão, mas também é um fato que influencia o surgimento de outras variedades de tumores.

Recomendamos a leitura: Cigarro: plantas que ajudam a se livrar desse mal

As mulheres que fumam todos os dias têm uma chance até 4 vezes maior de sofrer de câncer do colo do útero em comparação com aquelas que não estão expostas ao tabaco.

Isso se deve ao fato de que as substâncias nocivas do tabaco desencadeiam o crescimento acelerado das células até transformá-las em cancerígenas.

4. Uso prolongado de contraceptivos orais

Ainda que hoje em dia os riscos sejam mínimos devido a todas as melhoras que foram conseguidas nos contraceptivos orais, seu consumo durante mais de cinco anos seguidos aumenta o risco de padecer deste tipo de câncer.

Cabe ressaltar que esta é apenas uma pequena possibilidade, pois seu principal fator causador é o HPV.

5. Manter um estilo de vida sedentário

Some figure

As mulheres com sobrepeso e que mantêm um estilo de vida sedentário também são mais propensas a sofrer com esta doença em sua idade adulta.

O sedentarismo causa problemas de circulação do sangue e, por isso, há um risco maior de contrair a infecção.

Somado a isso, o excesso de gordura e toxinas aumenta a proliferação das células tumorais, o que piora a condição.

6. Clamídia

A clamídia é uma das bactérias comuns que podem infectar o sistema reprodutor feminino. Ela é transmitida através do contato sexual e é uma das causas da infertilidade, visto que causa uma infecção no sistema, a pélvis se inflama e isso pode afetar a fertilidade.

Leia também: Bebês nascidos por cesárea recebem “banho” de bactérias vaginais

Por outro lado, em exames de sangue ficou comprovado que as mulheres que têm ou tiveram uma infecção por clamídia apresentam mais risco de ter câncer do colo do útero do que aquelas que nunca haviam sido afetadas.

Em grande parte dos casos, as afetadas por esta bactéria não apresentam sintomas contundentes, mas costumam detectá-la através de um exame pélvico.

7. Antecedentes familiares

Some figure

Assim como ocorre com os demais tipos de câncer, o de colo do útero pode ocorrer devido a condições genéticas.

As mulheres cujas familiares tiveram a doença têm entre duas a três vezes mais chances de desenvolvê-la do que aquelas que não têm antecedentes.

Vários especialistas suspeitam que esta tendência familiar se deva a uma condição hereditária que faz com que o sistema imunológico seja menos capaz de lutar contra o HPV.

Fazer exames de detecção de maneira contínua é a melhor maneira de prevenir esta doença. Os exames de papanicolau e de HPV são chaves para detectá-lo em suas etapas iniciais.

O câncer do colo do útero é uma das variedades desta doença que mais afeta a população feminina em todo o mundo.

Ela ocorre pelo crescimento anormal das células do cérvix, as quais passam a formar tumores ao se transformarem em malignas.

Apesar de hoje em dia a medicina ter facilitado seu tratamento e detecção, esta continua sendo a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres de 30 a 59 anos de idade.

A maior parte dos casos tem uma relação direta com as infecções causadas pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV); no entanto, também foram estudadas outras causas que podem ter algo a ver.

Tendo em conta que muitas mulheres não receberam informações a este respeito, a seguir queremos compartilhar em detalhes os sete fatores que foram vinculados ao surgimento do câncer do colo do útero.

1. Vírus do Papiloma Humano (HPV)

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98% das lesões pré-cancerosas que derivam no câncer do colo do útero têm uma relação com algum dos tipos de HPV.

Os homens são os portadores do vírus e o transmitem à mulher por meio das relações sexuais.

Até agora, um dos métodos mais eficazes para evitar o contágio é a vacina, que se aplica a partir dos 9 anos até os 45, em três doses.

2. Início precoce das relações sexuais

O início precoce da vida sexual pode ser prejudicial para a mulher porque o útero ainda não alcançou seu maior grau de “maturidade”, e por isso está mais suscetível a vírus e doenças.

A educação sexual desde idades jovens é a chave para conhecer este tipo de risco e outras consequências que a prática pode ter para a saúde.

3. O hábito de fumar pode desencadear o câncer do colo do útero

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O consumo excessivo do cigarro não apenas é a principal causa do câncer de pulmão, mas também é um fato que influencia o surgimento de outras variedades de tumores.

Recomendamos a leitura: Cigarro: plantas que ajudam a se livrar desse mal

As mulheres que fumam todos os dias têm uma chance até 4 vezes maior de sofrer de câncer do colo do útero em comparação com aquelas que não estão expostas ao tabaco.

Isso se deve ao fato de que as substâncias nocivas do tabaco desencadeiam o crescimento acelerado das células até transformá-las em cancerígenas.

4. Uso prolongado de contraceptivos orais

Ainda que hoje em dia os riscos sejam mínimos devido a todas as melhoras que foram conseguidas nos contraceptivos orais, seu consumo durante mais de cinco anos seguidos aumenta o risco de padecer deste tipo de câncer.

Cabe ressaltar que esta é apenas uma pequena possibilidade, pois seu principal fator causador é o HPV.

5. Manter um estilo de vida sedentário

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As mulheres com sobrepeso e que mantêm um estilo de vida sedentário também são mais propensas a sofrer com esta doença em sua idade adulta.

O sedentarismo causa problemas de circulação do sangue e, por isso, há um risco maior de contrair a infecção.

Somado a isso, o excesso de gordura e toxinas aumenta a proliferação das células tumorais, o que piora a condição.

6. Clamídia

A clamídia é uma das bactérias comuns que podem infectar o sistema reprodutor feminino. Ela é transmitida através do contato sexual e é uma das causas da infertilidade, visto que causa uma infecção no sistema, a pélvis se inflama e isso pode afetar a fertilidade.

Leia também: Bebês nascidos por cesárea recebem “banho” de bactérias vaginais

Por outro lado, em exames de sangue ficou comprovado que as mulheres que têm ou tiveram uma infecção por clamídia apresentam mais risco de ter câncer do colo do útero do que aquelas que nunca haviam sido afetadas.

Em grande parte dos casos, as afetadas por esta bactéria não apresentam sintomas contundentes, mas costumam detectá-la através de um exame pélvico.

7. Antecedentes familiares

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Assim como ocorre com os demais tipos de câncer, o de colo do útero pode ocorrer devido a condições genéticas.

As mulheres cujas familiares tiveram a doença têm entre duas a três vezes mais chances de desenvolvê-la do que aquelas que não têm antecedentes.

Vários especialistas suspeitam que esta tendência familiar se deva a uma condição hereditária que faz com que o sistema imunológico seja menos capaz de lutar contra o HPV.

Fazer exames de detecção de maneira contínua é a melhor maneira de prevenir esta doença. Os exames de papanicolau e de HPV são chaves para detectá-lo em suas etapas iniciais.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • MedlinePlus. Cáncer de cuello uterino. https://medlineplus.gov/spanish/cervicalcancer.html
  • American Cancer Society. Estadísticas importantes sobre el cáncer de cuello uterino. https://www.cancer.org/es/cancer/cancer-de-cuello-uterino/acerca/estadisticas-clave.html
  • American Cancer Society. Factores de riesgo para el cáncer de cuello uterino. https://www.cancer.org/es/cancer/cancer-de-cuello-uterino/causas-riesgos-prevencion/factores-de-riesgo.html
  • Sociedad Española de Epidemología. VIRUS DELPAPILOMAHUMANO YCÁNCER:EPIDEMIOLOGÍA Y PREVENCIÓN. https://www.seepidemiologia.es/documents/dummy/4monografiaVirusPapilomaYCancer.pdf
  • Revista Cubana de Ginecología y Obstetricia 2014;40(1):68-78. Infección por Chlamydia trachomatis como cofactor en la etiología del cáncer cervical. http://scielo.sld.cu/pdf/gin/v40n1/gin08114.pdf
  • Lancet. 2007 Nov 10;370(9599):1609-21. Cervical cancer and hormonal contraceptives: collaborative reanalysis of individual data for 16,573 women with cervical cancer and 35,509 women without cervical cancer from 24 epidemiological studies. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17993361

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