6 coisas que você deve saber sobre a incontinência urinária
Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
A incontinência urinária é a perda involuntária da urina que, com regularidade, ocorre ao tossir ou fazer algum tipo de esforço.
Trata-se de um problema muito comum na população e afeta cerca de 30% das mulheres em sua idade adulta.
A maioria dos casos ocorre por um enfraquecimento da musculatura na região pélvica, ainda que também possa se desenvolver pelo parto vaginal, o consumo de alguns medicamentos e pelas infecções vaginais.
Visto que seus sintomas são incômodos e vergonhosos, supõe um problema higiênico e psíquico para quem o sofre.
Além disso, pelas dificuldades ou incapacidade para controlá-la, a maior parte das vezes acaba por afetar de forma significativa a qualidade de vida.
Ela pode se manifestar em qualquer momento da vida, ainda que seja mais comum após a gravidez e a menopausa.
Por isso, considerando que todos podem chegar a sofrê-la, é conveniente conhecer alguns dados importantes sobre o seu desenvolvimento.
1. Pode ocorrer por segurar a vontade de urinar
Segurar a vontade de urinar por tempo prolongado é um hábito muito comum. Entretanto, está relacionado de forma direta com a aparição da incontinência urinária.
Ainda que no começo não pareça gerar efeitos negativos, com o passar do tempo enfraquece a bexiga. Assim, isso aumenta sua pressão em cima da uretra.
Isto leva às perdas involuntárias de urina, em especial ao fazer exercício físico, rir, tossir ou fazer outra atividade que implique em um pouco de força.
Muitos especialistas asseguram que a bexiga deve se esvaziar, no mínimo, a cada 4 horas, já que durante esse tempo alcança sua capacidade máxima de armazenamento.
Leia também: Por que sempre tenho vontade de urinar?
2. É um enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico
Uma das razões pelas quais essa condição se desenvolve é porque muitos esquecem de que os músculos da região pélvica também devem ser exercitados.
Atualmente há vários tipos de rotinas que, praticadas de forma regular, aumentam a força e o controle sobre esta região do corpo.
Por outro lado, é fundamental ter em conta que alguns exercícios de alto impacto podem acarretar em efeitos negativos para este problema.
Assim, fazer esforços indevidos ao correr, pular ou levantar pesos pode gerar um alongamento das fibras do assoalho pélvico, de modo que se perde a capacidade de contração.
3. Alguns alimentos aumentam o risco
O consumo excessivo de alguns alimentos está relacionado com o aumento do risco de desenvolver este problema de saúde.
Isto se deve ao fato de que seus ingredientes podem causar uma irritação na bexiga e fazer com que contraia com mais frequência para evacuar o líquido.
Também acontece com o consumo de bebidas e produtos diuréticos que aumentam a produção de urina.
Dentre estes vale destacar:
- Os cítricos.
- O suco de tomate.
- O chá.
- O café.
- O chocolate.
- Os refrigerantes.
- As bebidas energizantes.
- As pimentas picantes.
4. Há vários tipos de incontinência urinária
A forma de desenvolvimento da incontinência urinária permite diferenciar vários tipos da doença, por exemplo:
- Aquela que ocorre ao espirrar, tossir ou levantar algo pesado, conhecida como “incontinência de esforço”. Ela é uma das mais frequentes.
- A “incontinência de urgência” é aquela na qual ocorre uma liberação repentina de urina quando o paciente menos espera, inclusive em momentos inoportunos.
- Também há uma chamada “incontinência psicógena” que se relaciona com estímulos externos como o contato com o frio ou a água.
- Por fim, há uma variedade chamada “incontinência neurológica”. Esta se desenvolve em pacientes com, por exemplo, transtornos do sistema nervoso, Alzheimer, Parkinson e lesões medulares.
5. Os homens também podem desenvolvê-la
A população feminina é a que tem mais risco de desenvolver este problema urinário; porém, isso não quer dizer que os homens estão isentos de sofrê-la.
Seu desenvolvimento pode se dar por anos na bexiga ou certas condições da próstata e, de fato, é comum em pacientes estressados ou com problemas de diabetes.
Visite também o artigo: Como controlar a bexiga hiperativa?
6. Tem vários tratamentos
A prática regular de exercícios de fortalecimento, como os exercícios de Kegel, aumentam a força do assoalho pélvico e reduzem os escapes de urina involuntários.
Técnicas como o esvaziamento duplo da bexiga também deram resultados interessantes em seu controle.
Os medicamentos antimuscarínicos e os remédios agonistas alfa-adrenérgicos também servem para incrementar a força do esfíncter.
Como última medida temos a cirurgia, que consiste em um corte na bexiga e uma reparação paravaginal.
É essencial saber que este problema tem consequências na saúde emocional, na vida sexual e no entorno social.
Portanto, diante da suspeita de sofrê-lo, é primordial procurar ajuda médica para controlá-lo.
A incontinência urinária é a perda involuntária da urina que, com regularidade, ocorre ao tossir ou fazer algum tipo de esforço.
Trata-se de um problema muito comum na população e afeta cerca de 30% das mulheres em sua idade adulta.
A maioria dos casos ocorre por um enfraquecimento da musculatura na região pélvica, ainda que também possa se desenvolver pelo parto vaginal, o consumo de alguns medicamentos e pelas infecções vaginais.
Visto que seus sintomas são incômodos e vergonhosos, supõe um problema higiênico e psíquico para quem o sofre.
Além disso, pelas dificuldades ou incapacidade para controlá-la, a maior parte das vezes acaba por afetar de forma significativa a qualidade de vida.
Ela pode se manifestar em qualquer momento da vida, ainda que seja mais comum após a gravidez e a menopausa.
Por isso, considerando que todos podem chegar a sofrê-la, é conveniente conhecer alguns dados importantes sobre o seu desenvolvimento.
1. Pode ocorrer por segurar a vontade de urinar
Segurar a vontade de urinar por tempo prolongado é um hábito muito comum. Entretanto, está relacionado de forma direta com a aparição da incontinência urinária.
Ainda que no começo não pareça gerar efeitos negativos, com o passar do tempo enfraquece a bexiga. Assim, isso aumenta sua pressão em cima da uretra.
Isto leva às perdas involuntárias de urina, em especial ao fazer exercício físico, rir, tossir ou fazer outra atividade que implique em um pouco de força.
Muitos especialistas asseguram que a bexiga deve se esvaziar, no mínimo, a cada 4 horas, já que durante esse tempo alcança sua capacidade máxima de armazenamento.
Leia também: Por que sempre tenho vontade de urinar?
2. É um enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico
Uma das razões pelas quais essa condição se desenvolve é porque muitos esquecem de que os músculos da região pélvica também devem ser exercitados.
Atualmente há vários tipos de rotinas que, praticadas de forma regular, aumentam a força e o controle sobre esta região do corpo.
Por outro lado, é fundamental ter em conta que alguns exercícios de alto impacto podem acarretar em efeitos negativos para este problema.
Assim, fazer esforços indevidos ao correr, pular ou levantar pesos pode gerar um alongamento das fibras do assoalho pélvico, de modo que se perde a capacidade de contração.
3. Alguns alimentos aumentam o risco
O consumo excessivo de alguns alimentos está relacionado com o aumento do risco de desenvolver este problema de saúde.
Isto se deve ao fato de que seus ingredientes podem causar uma irritação na bexiga e fazer com que contraia com mais frequência para evacuar o líquido.
Também acontece com o consumo de bebidas e produtos diuréticos que aumentam a produção de urina.
Dentre estes vale destacar:
- Os cítricos.
- O suco de tomate.
- O chá.
- O café.
- O chocolate.
- Os refrigerantes.
- As bebidas energizantes.
- As pimentas picantes.
4. Há vários tipos de incontinência urinária
A forma de desenvolvimento da incontinência urinária permite diferenciar vários tipos da doença, por exemplo:
- Aquela que ocorre ao espirrar, tossir ou levantar algo pesado, conhecida como “incontinência de esforço”. Ela é uma das mais frequentes.
- A “incontinência de urgência” é aquela na qual ocorre uma liberação repentina de urina quando o paciente menos espera, inclusive em momentos inoportunos.
- Também há uma chamada “incontinência psicógena” que se relaciona com estímulos externos como o contato com o frio ou a água.
- Por fim, há uma variedade chamada “incontinência neurológica”. Esta se desenvolve em pacientes com, por exemplo, transtornos do sistema nervoso, Alzheimer, Parkinson e lesões medulares.
5. Os homens também podem desenvolvê-la
A população feminina é a que tem mais risco de desenvolver este problema urinário; porém, isso não quer dizer que os homens estão isentos de sofrê-la.
Seu desenvolvimento pode se dar por anos na bexiga ou certas condições da próstata e, de fato, é comum em pacientes estressados ou com problemas de diabetes.
Visite também o artigo: Como controlar a bexiga hiperativa?
6. Tem vários tratamentos
A prática regular de exercícios de fortalecimento, como os exercícios de Kegel, aumentam a força do assoalho pélvico e reduzem os escapes de urina involuntários.
Técnicas como o esvaziamento duplo da bexiga também deram resultados interessantes em seu controle.
Os medicamentos antimuscarínicos e os remédios agonistas alfa-adrenérgicos também servem para incrementar a força do esfíncter.
Como última medida temos a cirurgia, que consiste em um corte na bexiga e uma reparação paravaginal.
É essencial saber que este problema tem consequências na saúde emocional, na vida sexual e no entorno social.
Portanto, diante da suspeita de sofrê-lo, é primordial procurar ajuda médica para controlá-lo.
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Higa, R., de Moraes Lopes, M. H. B., & dos Reis, M. J. (2008). Fatores de risco para incontinência urinária na mulher. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 42(1), 187-192.
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Dos Reis, R. B., Cologna, A. J., Martins, A. C. P., Paschoalin, E. L., Tucci Jr, S., & Suaid, H. J. (2003). Incontinência urinária no idoso. Acta Cir Bras, 18(Supl 5), 47-51.
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Guarisi, T., Pinto Neto, A. M., Osis, M. J., Pedro, A. O., Paiva, L. H. C., & Faúndes, A. (2001). Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Revista de Saúde Pública, 35, 428-435.
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Guarisi, T., Pinto-Neto, A. M., Osis, M. J., Pedro, A. O., Costa-Paiva, L. H. S., & Faúndes, A. (2001). Procura de serviço médico por mulheres com incontinência urinária. RBGO, 23(7), 439-43.
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