5 reações do corpo diante de uma separação
Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña
Se você enfrentou o término de uma relação amorosa, assim como a maioria das pessoas, provavelmente já sentiu estas reações do corpo diante de uma separação.
Se você já se perguntou quanto tempo esta dor pode durar, a média está entre seis meses e dois anos, embora este tempo dependa de cada indivíduo e de cada caso.
Reações do corpo diante de uma separação
1. Insônia e ansiedade
Após uma separação dois dos sintomas mais comuns são a ansiedade e a insônia. As pessoas se sentem seguras quando têm contato humano, e quando o perdemos, sentimos uma dor.
Segundo vários estudos científicos, esta dor que sentimos após o término ativa a mesma área do cérebro que seria ativada em caso de vício em cocaína.
2. Dor no peito
A dor no peito é outra das reações do corpo diante de uma separação.
As pessoas que acabaram de passar por um rompimento experimentam estímulos e sinais neuronais idênticos aos causados pela dor física no caso de uma queimadura. Por isso, não é de se estranhar que possam sentir dor no peito.
Isso acontece porque, após uma separação, a função cardíaca piora. Desta forma, a pessoa que já tinha doenças cardíacas poderia colocar em perigo sua integridade física por não superar o estresse.
Devido ao efeito da adrenalina, pode ocorrer uma arritmia.
Em vários estudos dedicados a examinar os cérebros de pessoas que estavam passando por uma separação, quando era feita uma ressonância magnética era possível ver que havia atividade cerebral nas partes que controlam o estresse e a dor física.
Desta forma, foi possível observar que, enquanto as regiões do cérebro que regem as sensações de dor relacionadas ao mundo exterior estavam tranquilas e inativas, os sistemas que se conectam com as partes encarregadas de controlar como o corpo reage diante da dor estavam causando angústia.
Assim, o cérebro acaba por liberar hormônios do estresse, que se encarregam de atacar diretamente o coração, o sistema digestivo, e até o sistema imunológico.
3. Surgimento de imperfeições na pele
Outra das reações do corpo diante de uma separação derivadas do estresse é o surgimento de acne e outros problemas na pele. Isso também ocorre porque, ao atravessar uma etapa assim, a pessoa se cuida menos.
Além disso, como mencionamos, os hormônios do estresse pioram o estado da pele. Tudo isso pode acabar provocando o surgimento de acne, e até a queda de cabelo.
4. Dor muscular
Quando atravessamos uma situação de estresse, somos mais propensos a sofrer lesões. Em uma situação assim, também é mais fácil termos espasmos musculares.
Como consequência de todos estes problemas, os músculos podem acabar tendo contraturas, e isso provocaria dor em várias partes do corpo.
5. Refeições irregulares
Depois de uma separação, muitas pessoas comem demais ou não comem. Desta forma, o rompimento pode causar sobrepeso ou perda de peso exagerada.
Isso acontece porque, devido ao estresse, as células se tornam menos sensíveis à insulina, motivo pelo qual o organismo começa a produzi-la em quantidades maiores, acumulando gordura.
Além disso, este sobrepeso também está relacionado à insônia e à falta de exercício físico.
O estado de estresse interrompe o bom funcionamento do trato gastrointestinal. Tudo isso pode causar dores no estômago e diarreia.
Por que as separações doem tanto?
Se você já se perguntou alguma vez porque dói tanto enfrentar um término amoroso, a resposta poderia estar relacionada às reações químicas que podem ocorrer em nós.
As separações ativam sistemas relacionados a como nos conectamos com outras pessoas. Por isso, quando as vivemos, elas fazem com que nos esforcemos para nos aproximarmos outra vez daquela pessoa.
No entanto, quando um dos envolvidos não quer a aproximação, surge a dor, um sentimento que pode ser tão intenso quanto o experimentado diante da fratura de um osso.
É preciso levar em conta que, enquanto outros tipos de rejeição social são muito mais cognitivos, a rejeição amorosa está relacionada a sistemas que estão no mesmo nível que o sentimento de fome ou sede.
Se você enfrentou o término de uma relação amorosa, assim como a maioria das pessoas, provavelmente já sentiu estas reações do corpo diante de uma separação.
Se você já se perguntou quanto tempo esta dor pode durar, a média está entre seis meses e dois anos, embora este tempo dependa de cada indivíduo e de cada caso.
Reações do corpo diante de uma separação
1. Insônia e ansiedade
Após uma separação dois dos sintomas mais comuns são a ansiedade e a insônia. As pessoas se sentem seguras quando têm contato humano, e quando o perdemos, sentimos uma dor.
Segundo vários estudos científicos, esta dor que sentimos após o término ativa a mesma área do cérebro que seria ativada em caso de vício em cocaína.
2. Dor no peito
A dor no peito é outra das reações do corpo diante de uma separação.
As pessoas que acabaram de passar por um rompimento experimentam estímulos e sinais neuronais idênticos aos causados pela dor física no caso de uma queimadura. Por isso, não é de se estranhar que possam sentir dor no peito.
Isso acontece porque, após uma separação, a função cardíaca piora. Desta forma, a pessoa que já tinha doenças cardíacas poderia colocar em perigo sua integridade física por não superar o estresse.
Devido ao efeito da adrenalina, pode ocorrer uma arritmia.
Em vários estudos dedicados a examinar os cérebros de pessoas que estavam passando por uma separação, quando era feita uma ressonância magnética era possível ver que havia atividade cerebral nas partes que controlam o estresse e a dor física.
Desta forma, foi possível observar que, enquanto as regiões do cérebro que regem as sensações de dor relacionadas ao mundo exterior estavam tranquilas e inativas, os sistemas que se conectam com as partes encarregadas de controlar como o corpo reage diante da dor estavam causando angústia.
Assim, o cérebro acaba por liberar hormônios do estresse, que se encarregam de atacar diretamente o coração, o sistema digestivo, e até o sistema imunológico.
3. Surgimento de imperfeições na pele
Outra das reações do corpo diante de uma separação derivadas do estresse é o surgimento de acne e outros problemas na pele. Isso também ocorre porque, ao atravessar uma etapa assim, a pessoa se cuida menos.
Além disso, como mencionamos, os hormônios do estresse pioram o estado da pele. Tudo isso pode acabar provocando o surgimento de acne, e até a queda de cabelo.
4. Dor muscular
Quando atravessamos uma situação de estresse, somos mais propensos a sofrer lesões. Em uma situação assim, também é mais fácil termos espasmos musculares.
Como consequência de todos estes problemas, os músculos podem acabar tendo contraturas, e isso provocaria dor em várias partes do corpo.
5. Refeições irregulares
Depois de uma separação, muitas pessoas comem demais ou não comem. Desta forma, o rompimento pode causar sobrepeso ou perda de peso exagerada.
Isso acontece porque, devido ao estresse, as células se tornam menos sensíveis à insulina, motivo pelo qual o organismo começa a produzi-la em quantidades maiores, acumulando gordura.
Além disso, este sobrepeso também está relacionado à insônia e à falta de exercício físico.
O estado de estresse interrompe o bom funcionamento do trato gastrointestinal. Tudo isso pode causar dores no estômago e diarreia.
Por que as separações doem tanto?
Se você já se perguntou alguma vez porque dói tanto enfrentar um término amoroso, a resposta poderia estar relacionada às reações químicas que podem ocorrer em nós.
As separações ativam sistemas relacionados a como nos conectamos com outras pessoas. Por isso, quando as vivemos, elas fazem com que nos esforcemos para nos aproximarmos outra vez daquela pessoa.
No entanto, quando um dos envolvidos não quer a aproximação, surge a dor, um sentimento que pode ser tão intenso quanto o experimentado diante da fratura de um osso.
É preciso levar em conta que, enquanto outros tipos de rejeição social são muito mais cognitivos, a rejeição amorosa está relacionada a sistemas que estão no mesmo nível que o sentimento de fome ou sede.
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- Song, Hongwen et al. “Love-related changes in the brain: a resting-state functional magnetic resonance imaging study” Frontiers in human neuroscience vol. 9 71. 13 Feb. 2015, doi:10.3389/fnhum.2015.00071
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