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5 ideias erradas sobre o desgaste das cartilagens

4 minutos
Para fortalecer nossas cartilagens é importante que pratiquemos atividades físicas moderadas e de forma regular. Porém, se não estamos acostumados, devemos começar pouco a pouco para não nos sobrecarregarmos.
5 ideias erradas sobre o desgaste das cartilagens
Maricela Jiménez López

Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López

Escrito por Katherine Flórez
Última atualização: 23 agosto, 2022

A artrose é uma doença degenerativa causada pelo desgaste das cartilagens articulares, que recobrem ossos extremos facilitando movimento das articulações.

Nesse sentido, muitas pessoas acreditam que para que essa condição não as afete é preciso evitar sobrecarregá-las. Afinal, seu uso frequente pode levar a um desgaste acelerado.

Entretanto, o problema é que essa e outras ideias erradas têm aumentado a gravidade e o risco desse transtorno. Uma vez que têm impedido às pessoas de fortalecerem as cartilagens para que possam se adaptar a diversas condições.

Portanto, considerando como falsas crenças influenciam negativamente no tratamento do desgaste das cartilagens, compartilharemos 5 ideias que costumam confundir pacientes.

1. É uma doença exclusiva da velhice

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É normal que a maioria das pessoas tenham desgastes das cartilagens e articulações por causa da velhice.

Porém, isso não quer dizer que seja a única causa do desenvolvimento da artrose. De fato, pode aparecer muito antes como resultado de outros fatores que tornam os pacientes mais vulneráveis.

Por exemplo, a artrose pode ocorrer pela má qualidade dos tecidos, o esforço extra sobre as articulações e a deficiência nutricional.

Leia também: Como prevenir a dor nas cartilagens

2. O repouso é a melhor fonte de alívio

Atenção! Os pacientes diagnosticados com artrose, sem dúvida alguma, são aconselhados a fazer algumas horas de repouso para aliviar a dor. Entretanto, de nenhuma maneira essa deve ser considerada a melhor forma de aliviar o problema.

A inatividade física e o sedentarismo aumentam os sintomas desta patologia e dificultam os defeitos do tratamento.

Pelo contrário, em várias oportunidades demonstraram que atividades como correr e caminhar diminuem significativamente o risco de sofrer de dores. Principalmente em pessoas com índice de massa corporal baixo.

E qual é a explicação para isso?

A cartilagem é composta por células vivas que são alimentadas através do líquido sinovial no qual as articulações se banham. Quando a cartilagem é pressionada com o exercício, este líquido circula com mais facilidade pela região e dessa forma alimenta as células com os nutrientes.

A falta de movimento ou deficiência do mesmo, leva ao enfraquecimento das cartilagens por sua “falta de alimento”.

Recomendamos também a leitura: Exercícios para aumentar os músculos das pernas

3. O esporte impede o desgaste das cartilagens

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Ainda que a atividade física contribua para prevenir o desgaste das articulações, realizá-la em excesso ou da forma inadequada pode ter um efeito contrário.

Um movimento mal realizado ou um treinamento de alta intensidade podem aumentar o risco de sofrermos deste transtorno degenerativo pelo uso repetitivo e a sobrecarga nas articulações.

4. O peso corporal não tem nada a ver com a artrose

Isso é falso. As pessoas que sofrem de obesidade apresentam um alto risco de sofrer de artrose, não apenas pela pressão que gera sobre as articulações como também pelo aumento dos hormônios inflamatórios que destroem as células que regeneram a cartilagem.

Dessa forma, uma redução do índice de massa corporal por meio de uma dieta e exercícios físicos contribui para reduzir os sintomas inflamatórios e consequentemente a dor.

Porém, se a pessoa mantiver um estilo de vida sedentário durante muito tempo, deveria evitar fazer exercícios de forma imediata. Essa atividade deve ser adotada de forma gradual e apoiada por uma alimentação saudável.

Recomendamos também a leitura: A relação entre a coluna vertebral e os órgãos

5. Não é possível fazer nada para evitar o progresso da doença

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O avanço da doença depende totalmente do paciente. Embora não se tenha encontrado uma cura definitiva para o problema até o momento, foi possível determinar que uma dieta balanceada e o consumo de alguns medicamentos pode impedir a progressão dos sintomas para que não afete a qualidade de vida.

Até hoje existem vários fármacos e remédios naturais que aliviam a inflamação ao mesmo tempo que evitam o desgaste das cartilagens para impedir o avanço da doença a etapas mais graves.

Nem tudo está perdido!

Agora que várias das dúvidas sobre este transtorno ficaram claras, cabe dizer que quem tiver essa doença não deve mais pensar que tudo está perdido.

Até pouco tempo os pacientes se limitavam pelo desconhecimento sobre o desenvolvimento e a progressão da doença, mas atualmente sabe-se que existem muitas alternativas para enfrentá-la.

Perder peso por meio de exercícios moderados e melhorar a alimentação são duas das formas de conseguir uma mudança positiva de prevenção, bem como de tratamento. Além disso, é bom se informar e buscar tratamentos para impedir seu progresso.

A artrose é uma doença degenerativa causada pelo desgaste das cartilagens articulares, que recobrem ossos extremos facilitando movimento das articulações.

Nesse sentido, muitas pessoas acreditam que para que essa condição não as afete é preciso evitar sobrecarregá-las. Afinal, seu uso frequente pode levar a um desgaste acelerado.

Entretanto, o problema é que essa e outras ideias erradas têm aumentado a gravidade e o risco desse transtorno. Uma vez que têm impedido às pessoas de fortalecerem as cartilagens para que possam se adaptar a diversas condições.

Portanto, considerando como falsas crenças influenciam negativamente no tratamento do desgaste das cartilagens, compartilharemos 5 ideias que costumam confundir pacientes.

1. É uma doença exclusiva da velhice

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É normal que a maioria das pessoas tenham desgastes das cartilagens e articulações por causa da velhice.

Porém, isso não quer dizer que seja a única causa do desenvolvimento da artrose. De fato, pode aparecer muito antes como resultado de outros fatores que tornam os pacientes mais vulneráveis.

Por exemplo, a artrose pode ocorrer pela má qualidade dos tecidos, o esforço extra sobre as articulações e a deficiência nutricional.

Leia também: Como prevenir a dor nas cartilagens

2. O repouso é a melhor fonte de alívio

Atenção! Os pacientes diagnosticados com artrose, sem dúvida alguma, são aconselhados a fazer algumas horas de repouso para aliviar a dor. Entretanto, de nenhuma maneira essa deve ser considerada a melhor forma de aliviar o problema.

A inatividade física e o sedentarismo aumentam os sintomas desta patologia e dificultam os defeitos do tratamento.

Pelo contrário, em várias oportunidades demonstraram que atividades como correr e caminhar diminuem significativamente o risco de sofrer de dores. Principalmente em pessoas com índice de massa corporal baixo.

E qual é a explicação para isso?

A cartilagem é composta por células vivas que são alimentadas através do líquido sinovial no qual as articulações se banham. Quando a cartilagem é pressionada com o exercício, este líquido circula com mais facilidade pela região e dessa forma alimenta as células com os nutrientes.

A falta de movimento ou deficiência do mesmo, leva ao enfraquecimento das cartilagens por sua “falta de alimento”.

Recomendamos também a leitura: Exercícios para aumentar os músculos das pernas

3. O esporte impede o desgaste das cartilagens

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Ainda que a atividade física contribua para prevenir o desgaste das articulações, realizá-la em excesso ou da forma inadequada pode ter um efeito contrário.

Um movimento mal realizado ou um treinamento de alta intensidade podem aumentar o risco de sofrermos deste transtorno degenerativo pelo uso repetitivo e a sobrecarga nas articulações.

4. O peso corporal não tem nada a ver com a artrose

Isso é falso. As pessoas que sofrem de obesidade apresentam um alto risco de sofrer de artrose, não apenas pela pressão que gera sobre as articulações como também pelo aumento dos hormônios inflamatórios que destroem as células que regeneram a cartilagem.

Dessa forma, uma redução do índice de massa corporal por meio de uma dieta e exercícios físicos contribui para reduzir os sintomas inflamatórios e consequentemente a dor.

Porém, se a pessoa mantiver um estilo de vida sedentário durante muito tempo, deveria evitar fazer exercícios de forma imediata. Essa atividade deve ser adotada de forma gradual e apoiada por uma alimentação saudável.

Recomendamos também a leitura: A relação entre a coluna vertebral e os órgãos

5. Não é possível fazer nada para evitar o progresso da doença

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O avanço da doença depende totalmente do paciente. Embora não se tenha encontrado uma cura definitiva para o problema até o momento, foi possível determinar que uma dieta balanceada e o consumo de alguns medicamentos pode impedir a progressão dos sintomas para que não afete a qualidade de vida.

Até hoje existem vários fármacos e remédios naturais que aliviam a inflamação ao mesmo tempo que evitam o desgaste das cartilagens para impedir o avanço da doença a etapas mais graves.

Nem tudo está perdido!

Agora que várias das dúvidas sobre este transtorno ficaram claras, cabe dizer que quem tiver essa doença não deve mais pensar que tudo está perdido.

Até pouco tempo os pacientes se limitavam pelo desconhecimento sobre o desenvolvimento e a progressão da doença, mas atualmente sabe-se que existem muitas alternativas para enfrentá-la.

Perder peso por meio de exercícios moderados e melhorar a alimentação são duas das formas de conseguir uma mudança positiva de prevenção, bem como de tratamento. Além disso, é bom se informar e buscar tratamentos para impedir seu progresso.


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  • Grau León, I., Fernández Lima, K., González, G., & Osorio Núñez, M. (2005). Algunas consideraciones sobre los trastornos temporomandibulares. Revista cubana de estomatología42(3), 0-0.
  • Lesso, A. V., Benítez, L. D., Orozco, E. R. L., & MAY, A. L. H. (2016). Respuesta estructural de cartílago viscoelástico de rodilla en un ciclo de caminata. DYNA91(4).
  • López-Vaca, O. R., Narváez-Tovar, C. A., & Garzón-Alvarado, D. A. (2012). Modelos computacionales del comportamiento del cartílago articular. Revista Cubana de Investigaciones Biomédicas31(3), 373-385.
  • Martínez-Castillo, A., Núñez, C., & Cabiedes, J. (2010). Análisis de líquido sinovial. Reumatología Clínica6(6), 316-321.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.