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5 dimensões psicológicas que mostram que você precisa de tempo para si

4 minutos
Lembre-se de que o tempo dedicado a si mesmo deve ser de qualidade, e não ocupado atendendo aos demais ou preocupando-se. Reserve uma hora por dia para cuidar de si mesmo.
5 dimensões psicológicas que mostram que você precisa de tempo para si
Última atualização: 28 janeiro, 2021

Você precisa de tempo para si, mas quase sempre o dedica a quem o rodeia ou o investe em situações que intensificam ainda mais sua sensação de cansaço e ansiedade.

Por mais que isso nos surpreenda, a maioria das pessoas não sabe descansar de modo adequado.

Porque dedicar tempo para si não quer dizer que precisamos sair de férias sempre que o estresse nos asfixiar, que um simples passeio irá solucionar o mal-estar que, dia após dia, nos persegue.

Investir em tempo para si implica, em primeiro lugar, saber “desconectar”, saber apagar o ruído mental e estabelecer uma união delicada, mas autêntica, com nossas necessidades, com nossos pensamentos, medos e vazios para tomar decisões sobre nossa vida.

Hoje, em nosso espaço, queremos explicar de que maneira podemos exteriorizar este mal-estar interior, estas dimensões psicológicas que revelam a necessidade de investir um pouco mais em nós mesmos.

Você precisa de tempo para si: 5 pistas a levar em conta

Algo que costuma ocorrer com muita frequência é que quando chega a época das férias muitos de nós preparam viagens, instantes de ócio e escapadas pensando que tudo vai ser maravilhoso.

No entanto, esta suposta “regra de três” nem sempre se cumpre.

Sair da rotina, em alguns casos, causa estresse: viagens, preparativos, reuniões familiares, a necessidade de programar o que vamos fazer para “aproveitar o tempo”.

Além disso, um aspecto essencial é que esse tempo para você, que o ajudaria a se sentir melhor em um dado momento, é compartilhado com outras pessoas: parceiro, filhos, família…

Acreditemos ou não, todos precisamos de pequenos períodos de solidão cotidianos. Em algumas ocasiões, algo tão simples quanto dedicar duas horas diárias a nós mesmos é a melhor das vitaminas. Vejamos agora quais dimensões psicológicas nos demonstram que, talvez, tenhamos chegado ao limite de nossas forças.

Recomendamos: As mães às vezes sentem solidão

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1. O mau humor e a apatia

Cada um de nós pode passar por épocas em que tudo nos incomoda, em que não temos bom-humor e nada atrai nosso interesse. Podem ser momentos ou dias pontuais, mas o problema adquire outra conotação quando esta sensação se prolonga até se tornar crônica.

Levantamos sempre com a sensação de que não poderemos enfrentar o dia, de que vamos contra a corrente, de que aqueles que nos rodeiam têm prioridades que não se encaixam com as nossas.

Tudo isso são, sem dúvida, pequenas pinceladas que causam tanto mal-estar.

Quando o mau humor se torna algo do qual não conseguimos desapegar; é porque algo está ocorrendo em nosso interior.

2. A sensação de não ter tempo para nada

O fenômeno do tempo perdido é um sintoma muito comum associado à ansiedade.

Não se trata somente de ter a clara sensação de que não vamos conseguir fazer tudo que temos em mente, mas além disso podemos experimentar pequenos períodos de tempo, entre meia hora e uma hora, nos quais não sabemos o que fizemos ou o que ocorreu.

É comum experimentar isso em momentos de muito estresse e ansiedade.

3. O fracasso auto percebido

Façamos o que fizermos, tudo vai dar errado. Esta perda de autoconfiança faz com que tenhamos a ideia de que nada está sob o nosso controle, de que por mais que nos esforcemos, nada depende de nós.

É uma realidade frustrante que revela um claro indicador de que algo está ocorrendo, de que devemos prestar mais atenção em nós mesmos. Priorize-se, dedique um tempo para si.

Recomendamos: 10 pessoas de sucesso que não se deixaram afundar pelo fracasso

4. Não nos sentirmos valorizados

Já mencionamos nos parágrafos anteriores: o mundo vai contra a corrente e parece que os que nos rodeiam se priorizam em excesso; dando como certo que sempre estaremos disponíveis para eles.

Que quando precisarem respirar, lhes daremos ar; que quando quiserem andar, colocaremos o chão sob seus pés.

Esta sensação de desamparo pode ser auto percebida ou pode ser real. Por isso, é necessário também saber reagir e impor limites; porque não nos sentirmos valorizados pode acabar nos fazendo desenvolver uma depressão.

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5. Sintomas psicossomáticos

Não ter tempo para nós, não dispor de espaços próprios onde podemos pensar, relaxar para iniciar uma conversa interna para descobrir nossas prioridades e poder pensar em quais mudanças podemos promover faz com que nosso corpo reaja e apresente:

  • Taquicardias
  • Cansaço excessivo
  • Cefaleias
  • Má digestão
  • Insônia

Como começar a dedicar um tempo para si mesmo

Não basta sair de férias. Não é preciso esperar a sexta-feira para ser feliz. O seu melhor momento é agora.

  • Dedicar um tempo para si é investir em saúde, é uma necessidade vital como quem se alimenta ou se veste todos os dias. Assim, ao longo do dia estabeleça uma ou duas horas para você mesmo, exclusivamente.
  • Este tempo consigo mesmo deve ser de qualidade e, se possível, sozinho.
  • Há quem medite, quem faça ioga, ou quem simplesmente se sente diante de uma janela e deixe escapar um longo suspiro em profunda calma.
  • Esse tempo para si é o que você precisa para se conectar com suas necessidades, para pensar no que você quer e não quer em sua vida.
  • Pouco a pouco, ao entender suas prioridades, você irá tomando decisões. Porque para ser feliz é preciso ser capaz de decidir, de avançar sem medos.

Está em suas mãos conseguir fazer isso.

Você precisa de tempo para si, mas quase sempre o dedica a quem o rodeia ou o investe em situações que intensificam ainda mais sua sensação de cansaço e ansiedade.

Por mais que isso nos surpreenda, a maioria das pessoas não sabe descansar de modo adequado.

Porque dedicar tempo para si não quer dizer que precisamos sair de férias sempre que o estresse nos asfixiar, que um simples passeio irá solucionar o mal-estar que, dia após dia, nos persegue.

Investir em tempo para si implica, em primeiro lugar, saber “desconectar”, saber apagar o ruído mental e estabelecer uma união delicada, mas autêntica, com nossas necessidades, com nossos pensamentos, medos e vazios para tomar decisões sobre nossa vida.

Hoje, em nosso espaço, queremos explicar de que maneira podemos exteriorizar este mal-estar interior, estas dimensões psicológicas que revelam a necessidade de investir um pouco mais em nós mesmos.

Você precisa de tempo para si: 5 pistas a levar em conta

Algo que costuma ocorrer com muita frequência é que quando chega a época das férias muitos de nós preparam viagens, instantes de ócio e escapadas pensando que tudo vai ser maravilhoso.

No entanto, esta suposta “regra de três” nem sempre se cumpre.

Sair da rotina, em alguns casos, causa estresse: viagens, preparativos, reuniões familiares, a necessidade de programar o que vamos fazer para “aproveitar o tempo”.

Além disso, um aspecto essencial é que esse tempo para você, que o ajudaria a se sentir melhor em um dado momento, é compartilhado com outras pessoas: parceiro, filhos, família…

Acreditemos ou não, todos precisamos de pequenos períodos de solidão cotidianos. Em algumas ocasiões, algo tão simples quanto dedicar duas horas diárias a nós mesmos é a melhor das vitaminas. Vejamos agora quais dimensões psicológicas nos demonstram que, talvez, tenhamos chegado ao limite de nossas forças.

Recomendamos: As mães às vezes sentem solidão

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1. O mau humor e a apatia

Cada um de nós pode passar por épocas em que tudo nos incomoda, em que não temos bom-humor e nada atrai nosso interesse. Podem ser momentos ou dias pontuais, mas o problema adquire outra conotação quando esta sensação se prolonga até se tornar crônica.

Levantamos sempre com a sensação de que não poderemos enfrentar o dia, de que vamos contra a corrente, de que aqueles que nos rodeiam têm prioridades que não se encaixam com as nossas.

Tudo isso são, sem dúvida, pequenas pinceladas que causam tanto mal-estar.

Quando o mau humor se torna algo do qual não conseguimos desapegar; é porque algo está ocorrendo em nosso interior.

2. A sensação de não ter tempo para nada

O fenômeno do tempo perdido é um sintoma muito comum associado à ansiedade.

Não se trata somente de ter a clara sensação de que não vamos conseguir fazer tudo que temos em mente, mas além disso podemos experimentar pequenos períodos de tempo, entre meia hora e uma hora, nos quais não sabemos o que fizemos ou o que ocorreu.

É comum experimentar isso em momentos de muito estresse e ansiedade.

3. O fracasso auto percebido

Façamos o que fizermos, tudo vai dar errado. Esta perda de autoconfiança faz com que tenhamos a ideia de que nada está sob o nosso controle, de que por mais que nos esforcemos, nada depende de nós.

É uma realidade frustrante que revela um claro indicador de que algo está ocorrendo, de que devemos prestar mais atenção em nós mesmos. Priorize-se, dedique um tempo para si.

Recomendamos: 10 pessoas de sucesso que não se deixaram afundar pelo fracasso

4. Não nos sentirmos valorizados

Já mencionamos nos parágrafos anteriores: o mundo vai contra a corrente e parece que os que nos rodeiam se priorizam em excesso; dando como certo que sempre estaremos disponíveis para eles.

Que quando precisarem respirar, lhes daremos ar; que quando quiserem andar, colocaremos o chão sob seus pés.

Esta sensação de desamparo pode ser auto percebida ou pode ser real. Por isso, é necessário também saber reagir e impor limites; porque não nos sentirmos valorizados pode acabar nos fazendo desenvolver uma depressão.

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5. Sintomas psicossomáticos

Não ter tempo para nós, não dispor de espaços próprios onde podemos pensar, relaxar para iniciar uma conversa interna para descobrir nossas prioridades e poder pensar em quais mudanças podemos promover faz com que nosso corpo reaja e apresente:

  • Taquicardias
  • Cansaço excessivo
  • Cefaleias
  • Má digestão
  • Insônia

Como começar a dedicar um tempo para si mesmo

Não basta sair de férias. Não é preciso esperar a sexta-feira para ser feliz. O seu melhor momento é agora.

  • Dedicar um tempo para si é investir em saúde, é uma necessidade vital como quem se alimenta ou se veste todos os dias. Assim, ao longo do dia estabeleça uma ou duas horas para você mesmo, exclusivamente.
  • Este tempo consigo mesmo deve ser de qualidade e, se possível, sozinho.
  • Há quem medite, quem faça ioga, ou quem simplesmente se sente diante de uma janela e deixe escapar um longo suspiro em profunda calma.
  • Esse tempo para si é o que você precisa para se conectar com suas necessidades, para pensar no que você quer e não quer em sua vida.
  • Pouco a pouco, ao entender suas prioridades, você irá tomando decisões. Porque para ser feliz é preciso ser capaz de decidir, de avançar sem medos.

Está em suas mãos conseguir fazer isso.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Glise, K., Ahlborg, G., Jr, & Jonsdottir, I. H. (2014). Prevalence and course of somatic symptoms in patients with stress-related exhaustion: does sex or age matter. BMC Psychiatry14, 118. https://doi.org/10.1186/1471-244X-14-118
  • Wang, S., Zhao, Y., Zhang, L., Wang, X., Wang, X., Cheng, B., Luo, K., & Gong, Q. (2019). Stress and the brain: Perceived stress mediates the impact of the superior frontal gyrus spontaneous activity on depressive symptoms in late adolescence. Human Brain Mapping40(17), 4982–4993. https://doi.org/10.1002/hbm.24752
  • Wiegner, L., Hange, D., Björkelund, C., & Ahlborg, G., Jr (2015). Prevalence of perceived stress and associations to symptoms of exhaustion, depression and anxiety in a working age population seeking primary care–an observational study. BMC Family Practice16, 38. https://doi.org/10.1186/s12875-015-0252-7

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