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5 conselhos para não depender emocionalmente do(a) parceiro(a)

4 minutos
A dependência emocional do(a) parceiro(a) tem efeitos negativos tanto para a própria pessoa quanto para o relacionamento. Não se esqueça de que amar a si mesmo é o primeiro requisito para criar vínculos saudáveis ​​e harmoniosos.
5 conselhos para não depender emocionalmente do(a) parceiro(a)
Última atualização: 14 janeiro, 2021

Depender emocionalmente do(a) parceiro(a) costuma ser comum em pessoas com muitas inseguranças e medos sobre si mesmas. Por não acreditar em suas qualidades e capacidades, por não se valorizar, tendem a confiar mais nas decisões e no julgamento do(a) parceiro(a), por considerá-las sua única prioridade.

O problema é que esse tipo de dinâmica pode acabar limitando essas pessoas a tal ponto que elas se tornam invisíveis para si mesmas e precisam do consentimento do outro para fazer qualquer coisa. Assim, não se trata apenas do vínculo que se estabelece, mas do quão doentia pode ser a relação e das consequências que pode ter na sua autoestima.

O que fazer para não depender emocionalmente do(a) parceiro(a)?

A seguir, nos aprofundamos em uma série de dicas que permitirão que você valorize a si mesmo e ame a outra pessoa sem depender emocionalmente dela.

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A dependência emocional implica o esquecimento de si mesmo pela presença de inseguranças e medos.

1. Manter o vínculo familiar

A família constitui o núcleo primário do desenvolvimento, tanto social quanto emocional. Alguns cometem o grave erro de se afastar paulatinamente de pais ou irmãos quando formam um casal, não porque tenha acontecido alguma coisa, mas porque o outro se torna o centro de sua vida.

Isso pode acontecer porque eles não têm um vínculo muito forte ou talvez porque acreditem que seu tempo agora pertence ao novo relacionamento. E embora seja positivo estabelecer limites para comentários e críticas a fim de evitar tempos ruins, abandoná-los só porque há uma nova pessoa não é tão bom assim.

A família e o(a) parceiro(a) desempenham papéis diferentes que não devem se sobrepor. É importante manter isso em mente. Na verdade, se os relacionamentos familiares estiverem construídos baseados em pilares saudáveis, eles não serão um impedimento de qualquer espécie, algo que também pode ser aplicado aos relacionamentos. Você apenas tem que definir prioridades sem deixar uma e a outra completamente de lado.

Leia também: Como comprometer-se com seu parceiro sem sacrificar suas necessidades

2. Não se afastar das amizades

Os amigos são um bem precioso que toda pessoa deve cuidar e preservar. Há quem, quando começa um relacionamento, passa a rejeitar convites que antes esperavam com ânsias. Por exemplo, a pessoa deixa de fazer planos com amigos porque já os considera chatos, uma perda de tempo ou deseja estar com o(a) parceiro(a) a todo tempo.

Esquecer que há tempo para tudo é muito comum no início de um relacionamento, mas se esse comportamento for mantido ao longo do tempo é conveniente refletir sobre isso. Estar com outra pessoa não deve ser um impedimento para manter amizades, basta pensar em como distribuir o seu tempo.

Da mesma forma, existem abusadores psicológicos que obrigam a vítima a isolar-se e que intencionalmente criam laços de dependência. Em consequência essa pessoa, por culpa ou medo da separação, rompe suas relações de amizade anteriores. Assim, pode chegar um dia em que quem depende emocionalmente do(a) parceiro(a) se encontra sozinho e sem apoio.

3. Ter atividades próprias

Cada indivíduo tem uma série de gostos, projetos e desejos. Manter essa individualidade e respeitar a alheia é a base para não depender emocionalmente do parceiro. Estar juntos não impede de poder se sentar em um café e ler um livro sem o parceiro ou assistir a um evento esportivo com amigos.

Cada um deve ter seu próprio espaço emocional dentro da relação, um tempo sozinho para pensar, fazer coisas e curtir a própria companhia. Isso dá uma confiança que fortalece todo tipo de vínculo. Do contrário, a vida se tornará chata porque a pessoa acaba esquecendo de si mesma.

Veja também: 7 coisas que destroem o relacionamento de um casal

4. Tomar decisões próprias

O maior dos problemas de uma pessoa que depende emocionalmente de seu parceiro é não ter o costume de tomar decisões próprias: desde o preparo do almoço até qual trabalho escolher.

É importante que haja um diálogo fluido, mas a decisão nos temas pessoais deve ser individual. Do contrário, é possível cair em frustrações ou censuras no futuro. De fato, o(a) parceiro(a) chega a se cansar de uma pessoa que lhe entrega em uma bandeja todas as responsabilidades. Não é agradável se sentir o único adulto na relação.

5. Detectar atitudes próprias que levam à dependência emocional

As pessoas que não desejam depender emocionalmente do parceiro podem evitar isso se identificarem e trabalharem certas características, tais como:

  • Impossibilidade de suportar as separações do(a) parceiro(a).
  • Necessidade de fazer ou planejar tudo em conjunto.
  • Estar pendente de agradar ao outro a todo momento, apesar de se sentir incômodo.
  • Suportar passivamente maus tratos por medo do fim do relacionamento.
  • Pedir desculpas por pensar diferente ou discutir algum tema.
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A necessidade de outra pessoa ser feliz é uma crença irracional que impede a autovalorização e o desenvolvimento da autoconfiança.

A autoestima na dependência emocional

Depender emocionalmente do parceiro traz como consequência direta a destruição da autoestima. O pensamento que domina em uma pessoa que sofre desse problema é que não conseguirá a felicidade se não tiver essa pessoa ao seu lado, além de uma grande desvalorização. Definitivamente, são vítimas de si mesmas.

É preciso trabalhar mentalmente para serem pessoas autoconfiantes e seguras. A plenitude do casal é atingida quando os dois têm uma personalidade firme e a liberdade de expressar seus pensamentos, ainda que sejam diferentes entre si.

Depender emocionalmente do(a) parceiro(a) costuma ser comum em pessoas com muitas inseguranças e medos sobre si mesmas. Por não acreditar em suas qualidades e capacidades, por não se valorizar, tendem a confiar mais nas decisões e no julgamento do(a) parceiro(a), por considerá-las sua única prioridade.

O problema é que esse tipo de dinâmica pode acabar limitando essas pessoas a tal ponto que elas se tornam invisíveis para si mesmas e precisam do consentimento do outro para fazer qualquer coisa. Assim, não se trata apenas do vínculo que se estabelece, mas do quão doentia pode ser a relação e das consequências que pode ter na sua autoestima.

O que fazer para não depender emocionalmente do(a) parceiro(a)?

A seguir, nos aprofundamos em uma série de dicas que permitirão que você valorize a si mesmo e ame a outra pessoa sem depender emocionalmente dela.

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A dependência emocional implica o esquecimento de si mesmo pela presença de inseguranças e medos.

1. Manter o vínculo familiar

A família constitui o núcleo primário do desenvolvimento, tanto social quanto emocional. Alguns cometem o grave erro de se afastar paulatinamente de pais ou irmãos quando formam um casal, não porque tenha acontecido alguma coisa, mas porque o outro se torna o centro de sua vida.

Isso pode acontecer porque eles não têm um vínculo muito forte ou talvez porque acreditem que seu tempo agora pertence ao novo relacionamento. E embora seja positivo estabelecer limites para comentários e críticas a fim de evitar tempos ruins, abandoná-los só porque há uma nova pessoa não é tão bom assim.

A família e o(a) parceiro(a) desempenham papéis diferentes que não devem se sobrepor. É importante manter isso em mente. Na verdade, se os relacionamentos familiares estiverem construídos baseados em pilares saudáveis, eles não serão um impedimento de qualquer espécie, algo que também pode ser aplicado aos relacionamentos. Você apenas tem que definir prioridades sem deixar uma e a outra completamente de lado.

Leia também: Como comprometer-se com seu parceiro sem sacrificar suas necessidades

2. Não se afastar das amizades

Os amigos são um bem precioso que toda pessoa deve cuidar e preservar. Há quem, quando começa um relacionamento, passa a rejeitar convites que antes esperavam com ânsias. Por exemplo, a pessoa deixa de fazer planos com amigos porque já os considera chatos, uma perda de tempo ou deseja estar com o(a) parceiro(a) a todo tempo.

Esquecer que há tempo para tudo é muito comum no início de um relacionamento, mas se esse comportamento for mantido ao longo do tempo é conveniente refletir sobre isso. Estar com outra pessoa não deve ser um impedimento para manter amizades, basta pensar em como distribuir o seu tempo.

Da mesma forma, existem abusadores psicológicos que obrigam a vítima a isolar-se e que intencionalmente criam laços de dependência. Em consequência essa pessoa, por culpa ou medo da separação, rompe suas relações de amizade anteriores. Assim, pode chegar um dia em que quem depende emocionalmente do(a) parceiro(a) se encontra sozinho e sem apoio.

3. Ter atividades próprias

Cada indivíduo tem uma série de gostos, projetos e desejos. Manter essa individualidade e respeitar a alheia é a base para não depender emocionalmente do parceiro. Estar juntos não impede de poder se sentar em um café e ler um livro sem o parceiro ou assistir a um evento esportivo com amigos.

Cada um deve ter seu próprio espaço emocional dentro da relação, um tempo sozinho para pensar, fazer coisas e curtir a própria companhia. Isso dá uma confiança que fortalece todo tipo de vínculo. Do contrário, a vida se tornará chata porque a pessoa acaba esquecendo de si mesma.

Veja também: 7 coisas que destroem o relacionamento de um casal

4. Tomar decisões próprias

O maior dos problemas de uma pessoa que depende emocionalmente de seu parceiro é não ter o costume de tomar decisões próprias: desde o preparo do almoço até qual trabalho escolher.

É importante que haja um diálogo fluido, mas a decisão nos temas pessoais deve ser individual. Do contrário, é possível cair em frustrações ou censuras no futuro. De fato, o(a) parceiro(a) chega a se cansar de uma pessoa que lhe entrega em uma bandeja todas as responsabilidades. Não é agradável se sentir o único adulto na relação.

5. Detectar atitudes próprias que levam à dependência emocional

As pessoas que não desejam depender emocionalmente do parceiro podem evitar isso se identificarem e trabalharem certas características, tais como:

  • Impossibilidade de suportar as separações do(a) parceiro(a).
  • Necessidade de fazer ou planejar tudo em conjunto.
  • Estar pendente de agradar ao outro a todo momento, apesar de se sentir incômodo.
  • Suportar passivamente maus tratos por medo do fim do relacionamento.
  • Pedir desculpas por pensar diferente ou discutir algum tema.
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A necessidade de outra pessoa ser feliz é uma crença irracional que impede a autovalorização e o desenvolvimento da autoconfiança.

A autoestima na dependência emocional

Depender emocionalmente do parceiro traz como consequência direta a destruição da autoestima. O pensamento que domina em uma pessoa que sofre desse problema é que não conseguirá a felicidade se não tiver essa pessoa ao seu lado, além de uma grande desvalorização. Definitivamente, são vítimas de si mesmas.

É preciso trabalhar mentalmente para serem pessoas autoconfiantes e seguras. A plenitude do casal é atingida quando os dois têm uma personalidade firme e a liberdade de expressar seus pensamentos, ainda que sejam diferentes entre si.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Aiquipa Tello, Jesús Joel. “Dependencia emocional en mujeres víctimas de violencia de pareja.” Revista de Psicología (PUCP)33.2 (2015): 411-437.
  • Castelló, Jorge. “Análisis del concepto dependencia emocional.” I Congreso Virtual de Psiquiatría. Vol. 5. No. 8. 2000.
  • Hoyos, Mariantonia Lemos, Nora H. Londoño Arredondo, and Jhoana A. Zapata Echavarría. “Distorsiones cognitivas en personas con dependencia emocional.” Informes psicológicos9.9 (2007): 55-69.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.