5 coisas que você deve saber sobre as doenças autoimunes
Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
As doenças autoimunes continuam sendo, em sua maioria, um mistério para a ciência. Atualmente ainda não está claro por que o sistema imune ataca as células do próprio organismo até destruí-las.
Doenças como a esclerose múltipla, a doença de Crohn ou a artrite reumatoide são duros exemplos de doenças autoimunes.
Em muitos casos, a predisposição genética pode ser determinante, ainda que também devamos levar em conta outros fatores ambientais.
As pessoas que convivem com esta realidade no dia a dia veem diminuída sua qualidade de vida de uma maneira muito dolorosa.
São doenças que podem ser crônicas e, às vezes, chegam a afetar várias partes do corpo, como é o caso do lúpus eritematoso sistêmico (LES).
A seguir, explicaremos 5 aspectos que vale a pena levar em conta sobre as doenças autoimunes.
Se for seu caso, ou se tiver alguém próximo com este problema, não hesite em conhecer novas informações e avanços médicos através dos quais obter mais bem-estar, na medida do possível.
1. Causas das doenças autoimunes
Já dissemos que o peso da genética pode ser importante. Realmente, sabe-se que uma interação entre os fatores ambientais e alguns genes determinam o surgimento das doenças autoimunes. No entanto, não existe uma correlação de 100% entre esses fatores.
- Ainda assim, a teoria que se sustenta no dia de hoje é de que existem certos antígenos que, ao serem absorvidos pelo intestino, podem fazer com que várias doenças se desenvolvam.
- Esta teoria se baseia na permeabilidade intestinal. Uma anomalia nesses órgãos pode dar passagem a certos antígenos desde o intestino até o sangue.
Assim, altera-se a resposta imune a ponto de provocar o que é percebido como “tecido inimigo” por alguns de nossos órgãos, até o ponto do organismo começar a atacá-los e destruí-los pouco a pouco.
2. Cada vez são diagnosticadas mais doenças associadas à imunidade
O fato de cada vez mais serem diagnosticadas doenças autoimunes não significa necessariamente que existam mais casos.
Na verdade, hoje existem mecanismos melhores para identificar doenças que antes eram associadas a simples alergias ou a outros males.
- Atualmente, as doenças autoimunes são reconhecidas como um problema de saúde importante. É necessário dar voz a esses pacientes para obter um maior apoio social.
- A ciência dispõe agora de melhores mecanismos para entender o processo autoimune, suas causas e seus sintomas associados aos diversos grupos de doenças crônicas.
- Hoje em dia, são muitas as crianças que já dispõem de um diagnóstico adequado para tratar sua doença autoimune o quanto antes.
3. Que tipos de doenças autoimunes existem?
Podemos dividir as doenças autoimunes em:
- Doenças sistêmicas: Não afetam um órgão específico, mas podem atacar vários. É o casa da doença celíaca ou da esclerose lateral amiotrófica (ELA).
- Síndromes locais: Atacam um tecido em particular. Podem ser de caráter dermatológico, hematológico ou endócrino. Entre elas, encontramos a tireoidite de Hashimoto ou a colite ulcerosa.
4. Como é o tratamento das doenças autoimunes?
Assim como destacamos no início, a maioria das doenças autoimunes não tem cura.
Portanto, estamos diante de doenças crônicas que devemos aprender a assumir e a enfrentar com a ajuda de bons profissionais.
Para tanto, é necessário entender e aplicar o seguinte enfoque:
- Aliviar os sintomas através de um tratamento adequado.
- Conservar os órgãos e sua atividade. Seja o intestino, o fígado ou até a nossa pele, devemos lutar por manter nossa integridade e qualidade de vida na medida do possível.
- Experimentar novos tratamentos e estar em dia com os avanços, descobertas e estratégias.
Recomendamos ler também: “Doença de Crohn, sintomas e tratamento”
5. Lembre-se de que você não está sozinho
Viver com lúpus ou com uma esclerose múltipla não é fácil. Nem para o paciente nem para a sua família.
- Para nos permitirmos “sobreviver” a essas duras circunstâncias pessoais, é necessário tratar a doença a partir de diversos enfoques.
- Além do tratamento médico, é necessário o assistencial e, também, o psicossocial. Devemos saber que não estamos sós. Em nossa comunidade existem, certamente, diversas associações nas quais encontrar apoio e, acima de tudo, compreensão.
- Os grupos de apoio e as associações são indispensáveis nesses casos. Eles ajudarão os pacientes e seus familiares a entenderem melhor a doença.
- Conhecer novas perspectivas, casos como o nosso e, antes de tudo, estarmos em dia com avanços e possíveis fontes de ajuda.
Para concluir, apesar das doenças autoimunes nos conduzirem a um estilo de vida diferente e mais focado no cuidado, na atenção e na luta por nossa qualidade de vida e dignidade, lembre-se de que você não está sozinho.
A ciência continua lutando a cada dia para atendê-lo e oferecer-lhe o melhor.
As doenças autoimunes continuam sendo, em sua maioria, um mistério para a ciência. Atualmente ainda não está claro por que o sistema imune ataca as células do próprio organismo até destruí-las.
Doenças como a esclerose múltipla, a doença de Crohn ou a artrite reumatoide são duros exemplos de doenças autoimunes.
Em muitos casos, a predisposição genética pode ser determinante, ainda que também devamos levar em conta outros fatores ambientais.
As pessoas que convivem com esta realidade no dia a dia veem diminuída sua qualidade de vida de uma maneira muito dolorosa.
São doenças que podem ser crônicas e, às vezes, chegam a afetar várias partes do corpo, como é o caso do lúpus eritematoso sistêmico (LES).
A seguir, explicaremos 5 aspectos que vale a pena levar em conta sobre as doenças autoimunes.
Se for seu caso, ou se tiver alguém próximo com este problema, não hesite em conhecer novas informações e avanços médicos através dos quais obter mais bem-estar, na medida do possível.
1. Causas das doenças autoimunes
Já dissemos que o peso da genética pode ser importante. Realmente, sabe-se que uma interação entre os fatores ambientais e alguns genes determinam o surgimento das doenças autoimunes. No entanto, não existe uma correlação de 100% entre esses fatores.
- Ainda assim, a teoria que se sustenta no dia de hoje é de que existem certos antígenos que, ao serem absorvidos pelo intestino, podem fazer com que várias doenças se desenvolvam.
- Esta teoria se baseia na permeabilidade intestinal. Uma anomalia nesses órgãos pode dar passagem a certos antígenos desde o intestino até o sangue.
Assim, altera-se a resposta imune a ponto de provocar o que é percebido como “tecido inimigo” por alguns de nossos órgãos, até o ponto do organismo começar a atacá-los e destruí-los pouco a pouco.
2. Cada vez são diagnosticadas mais doenças associadas à imunidade
O fato de cada vez mais serem diagnosticadas doenças autoimunes não significa necessariamente que existam mais casos.
Na verdade, hoje existem mecanismos melhores para identificar doenças que antes eram associadas a simples alergias ou a outros males.
- Atualmente, as doenças autoimunes são reconhecidas como um problema de saúde importante. É necessário dar voz a esses pacientes para obter um maior apoio social.
- A ciência dispõe agora de melhores mecanismos para entender o processo autoimune, suas causas e seus sintomas associados aos diversos grupos de doenças crônicas.
- Hoje em dia, são muitas as crianças que já dispõem de um diagnóstico adequado para tratar sua doença autoimune o quanto antes.
3. Que tipos de doenças autoimunes existem?
Podemos dividir as doenças autoimunes em:
- Doenças sistêmicas: Não afetam um órgão específico, mas podem atacar vários. É o casa da doença celíaca ou da esclerose lateral amiotrófica (ELA).
- Síndromes locais: Atacam um tecido em particular. Podem ser de caráter dermatológico, hematológico ou endócrino. Entre elas, encontramos a tireoidite de Hashimoto ou a colite ulcerosa.
4. Como é o tratamento das doenças autoimunes?
Assim como destacamos no início, a maioria das doenças autoimunes não tem cura.
Portanto, estamos diante de doenças crônicas que devemos aprender a assumir e a enfrentar com a ajuda de bons profissionais.
Para tanto, é necessário entender e aplicar o seguinte enfoque:
- Aliviar os sintomas através de um tratamento adequado.
- Conservar os órgãos e sua atividade. Seja o intestino, o fígado ou até a nossa pele, devemos lutar por manter nossa integridade e qualidade de vida na medida do possível.
- Experimentar novos tratamentos e estar em dia com os avanços, descobertas e estratégias.
Recomendamos ler também: “Doença de Crohn, sintomas e tratamento”
5. Lembre-se de que você não está sozinho
Viver com lúpus ou com uma esclerose múltipla não é fácil. Nem para o paciente nem para a sua família.
- Para nos permitirmos “sobreviver” a essas duras circunstâncias pessoais, é necessário tratar a doença a partir de diversos enfoques.
- Além do tratamento médico, é necessário o assistencial e, também, o psicossocial. Devemos saber que não estamos sós. Em nossa comunidade existem, certamente, diversas associações nas quais encontrar apoio e, acima de tudo, compreensão.
- Os grupos de apoio e as associações são indispensáveis nesses casos. Eles ajudarão os pacientes e seus familiares a entenderem melhor a doença.
- Conhecer novas perspectivas, casos como o nosso e, antes de tudo, estarmos em dia com avanços e possíveis fontes de ajuda.
Para concluir, apesar das doenças autoimunes nos conduzirem a um estilo de vida diferente e mais focado no cuidado, na atenção e na luta por nossa qualidade de vida e dignidade, lembre-se de que você não está sozinho.
A ciência continua lutando a cada dia para atendê-lo e oferecer-lhe o melhor.
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Casals, M. R. (2005). Enfermedades autoinmunes sistémicas y reumatológicas. Elsevier España.
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Roitt, I. M., Brostoff, J., & Male, D. K. (1994). Inmunología (No. 574.29 ROIi 3a. ed). Ediciones Científicas y Técnicas.
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Sánchez Segura, M., González García, R. M., Marsán Suárez, V., & Macías Abraham, C. (2006). Asociación entre el estrés y las enfermedades infecciosas, autoinmunes, neoplásicas y cardiovasculares. Revista Cubana de Hematología, Inmunología y Hemoterapia, 22(3), 0-0.
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