4 motivos pelos quais a sua GGT pode estar alta
Escrito e verificado por a médica Maricela Jiménez López
A GGT alta pode ser sinal de uma doença hepática ou de problemas nos ductos biliares. GGT significa gama glutamil transferase, também conhecida como ‘gama glutamil transpeptidase’. Esta é uma enzima com funções especiais nas células do fígado.
Essas enzimas se mantém em valores normais em um indivíduo com uma condição de saúde ideal. No entanto, uma vez elevadas elas podem refletir, juntamente com outros sintomas sugestivos, alguma patologia. Nesse sentido, se a GGT estiver alta, é preciso saber quais são as causas.
Por esse motivo precisamos estar atentos a este sinal para prevenir o aparecimento ou desenvolvimento de doenças, especialmente as relacionadas com hábitos de vida prejudiciais. Desta forma seremos capazes de manter todas as funções do fígado em eficiência máxima.
Como é definido um valor alto de GGT?
Conhecer os níveis de GGT pode ser de grande ajuda para determinar o estado de saúde e, em última análise, a função hepática. Para descobrir isso é realizado um exame de sangue no qual se reflete o valor dessa enzima.
Os intervalos normais em que a gama glutamil transferase devem estar vão de 0 a 51 unidades por litro, embora esse número geralmente mude de acordo com o laboratório.
Um resultado elevado desta enzima pode sugerir uma doença hepática. E apesar de ser um valor inespecífico, ele pode ajudar a determinar o problema que está afetando a saúde geral.
O que pode levar a uma GGT alta?
Quando os resultados dos testes correspondentes mostram a GGT mais alta do que deveria isso pode indicar danos no fígado, que por sua vez podem ter sido provocados por vários distúrbios:
- Diabetes.
- Tumores.
- Hepatite.
- Focos infecciosos no fígado.
- Cirrose hepática por alcoolismo.
- Medicamentos com metabolismo hepático.
A seguir veremos em detalhes cada uma das razões pelas quais você pode ter uma GGT alta.
1. Cirrose hepática por alcoolismo
Valores elevados de GGT podem ser devidos ao consumo frequente e em grandes quantidades de álcool, inclusive depois de ter bebido na noite anterior.
Nesses casos os valores da GGT aumentam significativamente mas apenas temporariamente, até que os níveis de álcool desapareçam completamente do sangue. No entanto, quando a ingestão é crônica, os níveis permanecem altos de forma permanente.
Isto ocorre devido ao dano hepático que se acumula nas células. Estas, por sua vez, são afetadas pelo déficit na atividade da GGT, o que se reflete no exame de sangue.
Não perca: Remédios naturais para combater o fígado gorduroso
2. Medicamentos
Existem vários medicamentos que, mesmo sendo usados para outras indicações, apresentam efeitos farmacológicos alternativos que podem elevar a quantidade de enzimas hepáticas, fazendo com que a GGT fique elevada.
Esses medicamentos incluem:
- Estatinas: responsáveis pela redução do colesterol.
- Amiodarona: medicamento para controlar adequadamente os batimentos cardíacos. Isso, por sua vez, eleva as transaminases, as principais enzimas hepáticas.
- Tetraciclinas: devido ao seu metabolismo no fígado, esses antibióticos podem fazer com que a GGT fique elevada, especialmente durante a gravidez.
- Anticonvulsivantes: especialmente a fenitoína e o ácido valpróico.
Estes últimos provocam a elevação da GGT devido a uma grande atuação das células hepáticas para o seu metabolismo.
3. Insuficiência cardíaca
A GGT elevada na insuficiência cardíaca é um marcador altamente sensível, pois o aumento reflete a gravidade do quadro. Por esse motivo, ela é considerada para descrever o curso da doença e sua progressão.
A vida da célula se desgasta em conjunto com os altos níveis de ácido úrico, característicos dessa patologia crônica. Isso descreve a principal bomba de insuficiência cardíaca com uma progressão avançada.
Leia também: 6 sinais precoces de insuficiência cardíaca
4. Diabetes
Esta doença está relacionada a um processo metabólico, que compromete tanto o pâncreas quanto o fígado. Em caso de diabetes a GGT se mantém alta nos resultados dos exames de sangue. Isso se deve à irregularidade na quantidade de hormônios, que são secretados descontroladamente devido aos níveis elevados da glicemia.
Além disso, com a progressão do diabetes mellitus tipo 2, ocorrem constantes alterações nos resultados dos exames hepáticos, principalmente uma GGT elevada. Os níveis constantes de lipídios ou gorduras no organismo provocam efeitos tóxicos que predispõem à elevação dessa enzima.
No entanto, uma vez que a glicemia é controlada, as enzimas hepáticas retornam a seu intervalo normal.
Recomendações para controlar a GGT alta
Como já mencionamos, os níveis elevados de GGT podem ser devidos a um alto consumo de álcool, e geralmente está presente em casos em que existe uma lesão hepática, como em quadros de cirrose hepática.
Portanto, é aconselhável monitorar os níveis de GGT de vez em quando, bem como adotar hábitos de vida mais saudáveis, principalmente em idosos. O médico que acompanha o histórico do paciente é a pessoa habilitada para prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.
A GGT alta pode ser sinal de uma doença hepática ou de problemas nos ductos biliares. GGT significa gama glutamil transferase, também conhecida como ‘gama glutamil transpeptidase’. Esta é uma enzima com funções especiais nas células do fígado.
Essas enzimas se mantém em valores normais em um indivíduo com uma condição de saúde ideal. No entanto, uma vez elevadas elas podem refletir, juntamente com outros sintomas sugestivos, alguma patologia. Nesse sentido, se a GGT estiver alta, é preciso saber quais são as causas.
Por esse motivo precisamos estar atentos a este sinal para prevenir o aparecimento ou desenvolvimento de doenças, especialmente as relacionadas com hábitos de vida prejudiciais. Desta forma seremos capazes de manter todas as funções do fígado em eficiência máxima.
Como é definido um valor alto de GGT?
Conhecer os níveis de GGT pode ser de grande ajuda para determinar o estado de saúde e, em última análise, a função hepática. Para descobrir isso é realizado um exame de sangue no qual se reflete o valor dessa enzima.
Os intervalos normais em que a gama glutamil transferase devem estar vão de 0 a 51 unidades por litro, embora esse número geralmente mude de acordo com o laboratório.
Um resultado elevado desta enzima pode sugerir uma doença hepática. E apesar de ser um valor inespecífico, ele pode ajudar a determinar o problema que está afetando a saúde geral.
O que pode levar a uma GGT alta?
Quando os resultados dos testes correspondentes mostram a GGT mais alta do que deveria isso pode indicar danos no fígado, que por sua vez podem ter sido provocados por vários distúrbios:
- Diabetes.
- Tumores.
- Hepatite.
- Focos infecciosos no fígado.
- Cirrose hepática por alcoolismo.
- Medicamentos com metabolismo hepático.
A seguir veremos em detalhes cada uma das razões pelas quais você pode ter uma GGT alta.
1. Cirrose hepática por alcoolismo
Valores elevados de GGT podem ser devidos ao consumo frequente e em grandes quantidades de álcool, inclusive depois de ter bebido na noite anterior.
Nesses casos os valores da GGT aumentam significativamente mas apenas temporariamente, até que os níveis de álcool desapareçam completamente do sangue. No entanto, quando a ingestão é crônica, os níveis permanecem altos de forma permanente.
Isto ocorre devido ao dano hepático que se acumula nas células. Estas, por sua vez, são afetadas pelo déficit na atividade da GGT, o que se reflete no exame de sangue.
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2. Medicamentos
Existem vários medicamentos que, mesmo sendo usados para outras indicações, apresentam efeitos farmacológicos alternativos que podem elevar a quantidade de enzimas hepáticas, fazendo com que a GGT fique elevada.
Esses medicamentos incluem:
- Estatinas: responsáveis pela redução do colesterol.
- Amiodarona: medicamento para controlar adequadamente os batimentos cardíacos. Isso, por sua vez, eleva as transaminases, as principais enzimas hepáticas.
- Tetraciclinas: devido ao seu metabolismo no fígado, esses antibióticos podem fazer com que a GGT fique elevada, especialmente durante a gravidez.
- Anticonvulsivantes: especialmente a fenitoína e o ácido valpróico.
Estes últimos provocam a elevação da GGT devido a uma grande atuação das células hepáticas para o seu metabolismo.
3. Insuficiência cardíaca
A GGT elevada na insuficiência cardíaca é um marcador altamente sensível, pois o aumento reflete a gravidade do quadro. Por esse motivo, ela é considerada para descrever o curso da doença e sua progressão.
A vida da célula se desgasta em conjunto com os altos níveis de ácido úrico, característicos dessa patologia crônica. Isso descreve a principal bomba de insuficiência cardíaca com uma progressão avançada.
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4. Diabetes
Esta doença está relacionada a um processo metabólico, que compromete tanto o pâncreas quanto o fígado. Em caso de diabetes a GGT se mantém alta nos resultados dos exames de sangue. Isso se deve à irregularidade na quantidade de hormônios, que são secretados descontroladamente devido aos níveis elevados da glicemia.
Além disso, com a progressão do diabetes mellitus tipo 2, ocorrem constantes alterações nos resultados dos exames hepáticos, principalmente uma GGT elevada. Os níveis constantes de lipídios ou gorduras no organismo provocam efeitos tóxicos que predispõem à elevação dessa enzima.
No entanto, uma vez que a glicemia é controlada, as enzimas hepáticas retornam a seu intervalo normal.
Recomendações para controlar a GGT alta
Como já mencionamos, os níveis elevados de GGT podem ser devidos a um alto consumo de álcool, e geralmente está presente em casos em que existe uma lesão hepática, como em quadros de cirrose hepática.
Portanto, é aconselhável monitorar os níveis de GGT de vez em quando, bem como adotar hábitos de vida mais saudáveis, principalmente em idosos. O médico que acompanha o histórico do paciente é a pessoa habilitada para prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.
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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.